"O mundo ficou às avessas. Da Europa já não se parte, é lá que se chega. Em pequenos barcos, frágeis cascas de noz. Deixando noutras terras guerra e fome. E o mar tornou-se uma palavra amarga.
Mas a palavra migrante, naquelas terras longínquas, é uma bela palavra. Quer dizer coragem, esperança, futuro.
Este é um livro habitado pela água oceano mar que sustenta separa e une esperanças terras destinos.
Um livro sem palavras. Talvez porque as palavras se esconderam à espera da maravilha de um gesto.
A todos os que pensam que as pessoas também pertencem à espécie migratória."
Mariana Chiesa Mateos
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