sexta-feira, 29 de abril de 2016

III Leitura Pública

Se partires um dia rumo a Ítaca,
Faz votos de que o caminho seja longo,
Repleto de aventuras, repleto de saber.
                             Konstantinos Kaváfis, "Ítaca"
 
 
Pelo terceiro ano consecutivo, o Colégio Pedro Arrupe promoveu a leitura pública de uma parte da Odisseia (Cantos IX-XI), de Homero. 

    Esta atividade de encerramento da República das Letras, dirigida pelo Professor Miguel Monjardino, aconteceu ontem, no dia 28 de abril,às 21h, na sala Luís Archer, e contou com a participação de alunos, pais, professores e de toda a comunidade educativa. 

 Foi, uma vez mais, um momento de escola muito especial: ler em conjunto a aventura de Ulisses é acompanhar a história da humanidade, a viagem e a errância, a demanda e o encontro - as raízes comuns da nossa identidade. Ler Homero é, definitivamente, entender mais fundo o que é partir e o que é procurar(-se).

Muito obrigado a todos os que se juntaram a nós nesta odisseia literária! ;)


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Assírio & Alvim com Nobel Rabindranath Tagore

No dia 28 de abril, a Assírio & Alvim publica «A Asa e a Luz», aforismos, epígrafes e poemas breves no novo livro do Prémio Nobel da Literatura Rabindranath Tagore, obra traduzida e apresentada por Joaquim M. Palma. «A intolerância segura a verdade nas suas mãos com tanta força que a mata.»


O conteúdo desta edição em língua portuguesa compreende duas obras de Tagore: "Stray Birds" ("Pássaros Perdidos") e "Fireflies" ("Piri-lampos"), que têm em comum o facto de estarem escritas num estilo literário que se expressa servindo-se de um número reduzido de palavras. Estamos, assim, no campo do aforismo, da epígrafe, do poema breve.

A atmosfera onde este exercício literário se passa tem a ver com a natureza da acção do indivíduo neste mundo, sendo essa acção, na sua relação com o que está mais além da matéria, encarada segundo uma perspectiva unificada e unificadora supotada pelos pilares da paz, justiça e liberdade. 

Para falar das várias faces dessa relação, o autor vai servir-se da perene e humilde sabedoria, da frase simples mas profunda, da poesia rarefeita, do vulnerável silêncio, que às vezes se pressente espreitando por detrás do verbal e do escrito.

Fonte: Diário Digital

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mário de Sá-Carneiro - 100 Anos

Nos 100 anos da morte de Mário de Sá-Carneiro, um programa que regressa aos seus textos para evocar as particularidades da sua poética na Casa Fernando Pessoa no dia 26 de Abril 2016.


Este programa especial junta Ricardo Vasconcelos, especialista em Mário de Sá-Carneiro e co-autor do recentemente editado Em Ouro e Alma, correspondência entre Sá-Carneiro e Fernando Pessoa, a  Miguel Simões e a Suzana Branco, criadores de uma visita guiada, em formato de áudio-teatro.

Mais sobre o programa:

Mário de Sá-Carneiro, "As Vanguardas e a Modernidade no Centenário da sua morte" por Ricardo Vasconcelos 

"Se Te Queres Matar, Porque Te Queres Matar?" - Visita em formato de áudio-teatro por Miguel Simões e Suzana Branco

Saiba mais aqui:

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Vieira e Peça de Teatro Paiaçú (ÚNICO) - Padre António Vieira


Próximas Datas
  •     Sábado, 23 Abril 2016 @ 16:30
  •     Sábado, 30 Abril 2016 @ 16:30
  •     Ponto de Encontro Praça do Comércio
  •     Como chegar Metro Terreiro do Paço
  •     Duração 3 horas
  •     Preço 15€
  •     Língua Português

Observações Grátis para menores de 12 anos. Inclui: Peça de teatro e visita guiada às Capelas de São Roque.
    Inscreva-se neste passeiob(+351) 913 221 790 / 969 233 891 / info@lisboaautentica.com

A Lisboa Autêntica, o CLEPUL, a produtora CASSEFAZ e a  Santa Casa da Misericórdia de Lisboa associaram-se para lhe dar a conhecer a vida e a obra de um dos maiores nomes da cultura portuguesa: o Padre António Vieira (1608-1697).

O passeio terá início pelas 16h30 na Praça do Comércio (junto à estátua equestre de D. José I), passará por alguns dos locais mais emblemáticos da vida de Vieira na capital, terminando na Igreja de S. Roque onde terá lugar uma peça de teatro dedicada ao Paiaçú, ou Pai Grande, como era conhecido o Padre António Vieira pelos povos indígenas do Brasil.

Nos dias 16, 23 e 30 de Abril, caminhe pela Lisboa de Vieira, porventura o mais eloquente e prolífero pregador da história da língua portuguesa.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Do Texto-Sólido ao Texto-Líquido no Teatro Português

19 de Abril, 18h, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sala 2.13



Resumo
Ao longo do século XX, o texto teatral mudou de natureza. De texto-sólido, coeso, dotado de uma unidade aristotélica (tempo, espaço, acção, intriga...) tornou-se, nos últimos 40 anos do século, reflectindo a evolução da sociedade consumista, um texto-líquido, fragmentário, caleidoscópico, episódico, ou seja, adaptando a terminologia de Z. Bauman, tornou-se um texto-líquido. De Júlio Dantas a Jorge Silva Melo, passou-se de um texto de teatro para um texto para teatro.

Convidado: Miguel Real

Sobre o convidado:
Miguel Real publicou os romances Memórias de Branca Dias (2003), A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S. (2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009), As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010), A Guerra dos Mascates (2011), O Feitiço da Índia (2012), A Cidade do Fim (2013) e O Último Europeu (2015). Em conjunto com Manuel da Silva Ramos, publicou em 2016 a sátira surrealizante O Deputado da Nação.

Em conjunto com Filomena Oliveira, recebeu o Grande Prémio de Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro Aberto pela peça Uma Família Portuguesa, encenada por Cristina Carvalhal.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Teatro Nacional D. Maria II celebra 170 anos com dança, teatro e livros

Dança, apresentação da revista Cais, inauguração da exposição «Teatro em cartaz», e a estreia de «O impromptu de Versalhes», de Molière, celebram, na quarta-feira, os 170 anos do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM), em Lisboa.

Foto: Manuel Almeida/Lusa

«Uma ideia, um edifício, uma comunidade. Foi há 170 anos que o D. Maria II nasceu. Neste aniversário, recordamos o papel singular do Teatro Nacional na vida cultural do nosso país e, acima de tudo, fazemos curto-circuito entre o passado e o presente, porque só um teatro pode viver 170 anos sem envelhecer», afirma em comunicado o TNDM.

As celebrações iniciam-se ao final da tarde, no salão nobre, com a apresentação do livro da comédia «O Impromptu de Versalhes», de Molière, numa tradução João Paulo Esteves da Silva, edição TNDM II/Bicho do Mato, e ainda de um número da revista Cais, dedicado ao D. Maria II, com direção editorial de Eunice Muñoz.

Fonte: Diário Digital