Diário de bordo: manhã do 5º dia
O dia começou com um aquecimento baseado nos exercícios trabalhados com o Tiago Ortis na manhã de ontem. Depois, enquanto uns terminavam o making off na sala de informática, outros faziam um ensaio no auditório.
A seguir ao ensaio, vimos pela primeira vez o making off .
Às 11 horas, apresentámos o nosso espetáculo ao público presente. Estávamos todos nervosos e agitados , mas correu
bem .
Diário de bordo: tarde do 5º dia
À tarde ocupámo-nos com a autoavaliação e a redação de uma dedicatória ao Tiago Ortis. Foi também tempo de fazer um balanço final do projeto e de nos despedirmos uns dos outros, desejando a todos umas ótimas férias.
Teresa Ferreira e Carlota Conceição
Diário de bordo: manhã do 4º dia
Deslocámo-nos ao espaço Tetroesfera para participar num workshop de declamação, dirigido pelo ator Tiago Ortis. Aquecemos a voz, fizemos exercícios
de relaxamento e interagimos em vários jogos e dinâmicas de palco. Durante a deslocação de comboio, registámos as respostas dos passageiros a algumas questões relacionadas com o mar.
Diário de bordo: tarde do 4º dia
A tarde foi dedicada a mais um ensaio no auditório, onde já aplicámos as técnicas que o Tiago nos ensinou durante a manhã. Foi muito divertido!
Maria da Graça Hart e Leonor Carneiro
Diário de bordo: manhã do 3º dia
Hoje, definimos tarefas a realizar durante a manhã. Relembrámos os adereços necessários para o momento de declamação no auditório. De seguida, relemos os poemas selecionados com o objetivo de os memorizar e de trabalharmos a expressividade. Também dividimos os trabalhos a realizar por pequenos grupos.
Os da pintura terminaram as telas, as meninas da dança, as Tut's", continuaram e concluiram
Os da pintura terminaram as telas, as meninas da dança, as “Tut’s”,continuaram e concluíram a sua coreografia, os da viola aperfeiçoaram acordes e ritmos e houve ainda quem tratasse da edição de texto. Por fim, voltámos à sala e fizemos mais um ensaio.
Amanhã temos um workshop no exterior. Estamos ansiosos!
Leonor Carneiro e Madalena Pena
PROJETO 3: Recital/Sarau literário (grupo 6º ano)
Diário de bordo: manhã, segundo dia
Começámos a manhã com uma ida ao auditório, para prepararmos o recital.
Os
apresentadores ensaiaram a apresentação da sessão. Depois o grupo das guitarras
ensaiou duas músicas, as meninas recriaram uma cena de pintura e, por fim, exibiram a sua coreografia.
Por último, ainda ensaiámos a declamação dos
poemas e a colocação dos alunos em palco.
Diário de bordo: tarde, segundo dia
Formámos pequenos grupos, os quais realizaram diferentes tarefas: ensaio das músicas, declamação de poemas, ensaio da coreografia de dança, questionário sobre “O que é o mar?”, produções escritas sobre o conceito de mar, montagem de um excerto do vídeo a apresentar, visionamento do esquema a cumprir em palco... A tarde terminou com uma exibição muito animada das filmagens realizadas no dia anterior.
Diário de bordo : manhã, primeiro dia
De manhã, após as apresentações e boas-vindas, vimos o Tempo +, que deixou todos com uma grande vontade de mergulhar a fundo nesta semana. De seguida, analisámos o conceito de “ sarau “. Depois estruturámos o nosso trabalho, vendo todos as etapas desta
semana, e encontrámos um título para o nosso espetáculo, que por enquanto fica no segredo dos deuses marinhos... Mais tarde fomos à biblioteca para uma seleção de poemas sobre o mar, que partilhámos com o grupo.
Diário de bordo : tarde, primeiro dia
Após o almoço, fizemos algumas dramatizações, para nos
sentirmos mais à vontade uns com os outros. Juntámo-nos a pares, e cada grupo
fez uma mímica. De seguida, ensaiámos os poemas sobre o mar, com os
pares, e depois declamámos para todos. No final do dia, fizemos um ponto de situação e combinámos que recursos traremos amanhã.
Madalena Dray e Maria da Graça Hart
PROJETO 6: "O pequeno, grande mar"
QUARTA-FEIRA | 13 DE MARÇO DE 2013
Iniciámos o terceiro
dia com o jogo do gato e do rato!!! Miau!!!! Só para acordar.
Fizemos, de seguida, alguns exercícios para aperfeiçoar a nossa dicção. “O Papim papa a papinha, papa a papa de pão. Se o Papim não papa a papa, o Papão papa o Papim. E o Papim já papa a papa…”.
Começámos os nossos ensaios. Repetimos, repetimos, repetimos, repetimos, repetimos…
Tivemos, novamente, convidados!!! Mais elogios, mas também mais conselhos!
Só faltavam os cartazes, e foi isso que nós estivemos a fazer durante o resto do dia.
Esta semana está a passar a correr!!!! Amanhã é o grande dia…
TERÇA-FEIRA | 12 DE MARÇO DE 2013
Iniciámos o nosso dia com a dramatização do nosso
poema coletivo. Para melhorarmos a nossa atenção, dedicámo-nos a algumas
dinâmicas teatrais de concentração. Repetimos a nossa dramatização e tivemos o
prazer de receber algum público. Tivemos muitos aplausos e elogios!
Quando regressámos do almoço, realizámos um
exercício de escrita criativa, no qual tínhamos de relatar as aventuras de um
golfinho. A dada altura, o exercício tinha um novo desafio. Tínhamos de inserir
uma palavra no texto, tirada à sorte e, desta forma, a história tomava outro
rumo.
Terminámos a nossa
sessão de hoje com a leitura expressiva dos nossos textos. As professoras
deram-nos sugestões de melhoria e algum trabalho de casa... Foi um bom dia!
SEGUNDA-FEIRA | 11 DE MARÇO DE 2013
Começámos este dia com
um jogo de apresentação chamado "zombie". Foi importante para
ficarmos a saber os nomes de todos os elementos do grupo e para criarmos laços.
De seguida, com a ajuda da “máquina da poesia” criámos o nosso poema coletivo.
Com o objetivo de fazermos uma dramatização para o nosso poema, lançámos uma
chuva de ideias com movimentos e sons.
No início da tarde, realizámos alguns jogos de concentração para aprendermos a focar a nossa atenção e conseguirmos estar mais atentos ao mundo para além do nosso e para adquirirmos algumas técnicas teatrais.
Acabámos o nosso dia com um exercício de escrita criativa que teve como mote um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
POEMA COLETIVO:
O pequeno, grande mar
No mar relaxante navego no meu barco e, se cair, beberei água salgada
no oceano. Lá no fundo, mergulho no canto das sereias calmo e sereno.
Ouvir a onda era a alegria para as conchas
e quando o oceano relaxa os peixes mergulham
O Adamastor saltava no rio com alegria
e na praia viu um peixe nadar em cima de uma grande dor:
Navegavas pelo oceano calmo cheio de algas
Derrubou-te uma onda. Apreciei os peixes, senti-me calmo.
No oceano o balançar relaxante das algas fazia-me imaginar...
No início da tarde, realizámos alguns jogos de concentração para aprendermos a focar a nossa atenção e conseguirmos estar mais atentos ao mundo para além do nosso e para adquirirmos algumas técnicas teatrais.
Acabámos o nosso dia com um exercício de escrita criativa que teve como mote um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
POEMA COLETIVO:
O pequeno, grande mar
No mar relaxante navego no meu barco e, se cair, beberei água salgada
no oceano. Lá no fundo, mergulho no canto das sereias calmo e sereno.
Ouvir a onda era a alegria para as conchas
e quando o oceano relaxa os peixes mergulham
O Adamastor saltava no rio com alegria
e na praia viu um peixe nadar em cima de uma grande dor:
Navegavas pelo oceano calmo cheio de algas
Derrubou-te uma onda. Apreciei os peixes, senti-me calmo.
No oceano o balançar relaxante das algas fazia-me imaginar...
A praia estava calma, apetecia-me saltar e ver os
peixes
na ilha de areia. A saudade acumula-se apreciando o mar,
navegava pelo rio no meu barco, quando choquei com uma rocha
do fundo do mar. Vivo com a emoção de ouvir as algas
no oceano. A sereia nadava com alegria
na praia fresca a pensar em corais.
Sentada na areia muito pensativa. Quem lhe dera nadar
no mar agitado de ondas e sereias.
navegava pelo rio no meu barco, quando choquei com uma rocha
do fundo do mar. Vivo com a emoção de ouvir as algas
no oceano. A sereia nadava com alegria
na praia fresca a pensar em corais.
Sentada na areia muito pensativa. Quem lhe dera nadar
no mar agitado de ondas e sereias.
Projeto 16 | “Navegar é preciso”
Navegadores antigos tinham uma frase
gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é
preciso".
Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar como
eu sou:
Viver não é necessário; o que é
necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em
gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu
corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder
como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica
do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a
pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo
da nossa Raça.
Fernando Pessoa, Navegadores
Antigos – Viver não é preciso
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