quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bibliotecas Humanas


“Cada velho que morre é uma biblioteca que arde”.
 Antigo provérbio africano

“Não julgues um livro pela capa”. A biblioteca humana permite a quem a consulta ler livros interativos pelo período de meia hora, sendo que as palavras vêm diretamente de pessoas, que vêm contar a sua história. É um projeto que permite aprender de pessoas como se fossem livros abertos. 

Nesta biblioteca, corpos vivos funcionam como livros. Eles respiram perante o leitor, falam, comovem-se, riem e viajam no tempo. O mesmo se passa com o leitor que, enquanto lê o livro, pode apaixonar-se, irritar-se, aborrecer-se, divertir-se, descobrir novos mundos e conhecer uma realidade até então desconhecida. É garantido que um leitor nunca sai o mesmo depois de ler um livro. Numa biblioteca humana, não é diferente.

Para celebrar o Dia das Bibliotecas Escolares, em vez de livros, o mote foi o de lermos pessoas.
Quatro professores. Quatro capítulos das suas histórias. Quatro partilhas.
Em cada uma das salas de estudo da Biblioteca estava um livro humano pronto para ser lido.
Junto a cada livro, 15 pessoas com vontade de o ler.

A iniciativa superou as expectativas, quer pela qualidade literária dos livros quer pela adesão dos leitores.

Ficou o desejo de voltarmos a parar para ler livros humanos.




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