quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Programação na Casa de Fernando Pessoa para os mais pequenos para fechar o ano 2015

Uma oficina com Margarida Fonseca Santos e três dias a descobrir Os Modernistas.

Na próxima quarta, dia 16 de Dezembro, das 10h30 às 17h30, o colóquio Orpheu, e agora? traz à CFP Fernando Moraes Gebra, Annabela Rita, José Blanco, Maria de la Sallette Loureiro, Pedro Teixeira da Mota, Anabela Almeida e Dionísio Vila Maior para fazer o balanço do ano e do legado da Orpheu no contexto das artes luso-brasileiras. Este colóquio é uma organização de Fernando Moraes Gebra, Universidade Federal de Fronteira Sul, CLEPUL/Universidade de Lisboa.

Para o fecho do ano e em tempo de pausa escolar, o Serviço Educativo da Casa Fernando Pessoa preparou duas actividades: a primeira para pais e crianças, a segunda de dia inteiro, para começar bem as férias.

Da música à palavra! é a oficina de escrita criativa desenvolvida por Margarida Fonseca Santos, um jogo de música, palavras e significados (sábado, dia 19 de Dezembro, às 16h00).

Em Os Modernistas, oficina de dia inteiro de 21 a 23 de Dezembro, das 10h00 às 17h00, as crianças são convidadas a conhecer Sonia Delaunay, Amadeo de Souza-Cardoso, Santa-Rita Pintor, Almada Negreiros e Júlio Pomar. Nesta oficina e através de exercícios plásticos como a decomposição geométrica e cubista familiarizam-se os mais novos com a linguagem modernista.

Saiba mais em:

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Óbidos e Idanha-a-Nova na Rede de Cidades Criativas da UNESCO

UNESCO põe Óbidos no clube das "Cidades da Literatura". Atualmente, existem na vila 11 livrarias. Espaços como uma igreja, um mercado ou uma adega são alguns dos espaços dedicados aos livros. 

Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, foi aceite no grupo de Cidades da Música da UNESCO, no âmbito da rede de Cidades Criativas. A vila de Óbidos, no distrito de Leiria, também alcançou uma distinção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura: faz agora parte do clube das “Cidades da Literatura”.

A Câmara de Idanha-a-Nova preparou durante um ano e meio a candidatura, que teve o envolvimento de diversos intervenientes nacionais e internacionais. Já a candidatura de Óbidos, de acordo com a autarquia, estava a ser desenvolvida desde 2011, numa parceria com o editor José Pinho, da Ler Devagar.

O objectivo desta rede de cidades da UNESCO é promover o desenvolvimento social, económico e cultural destas comunidades, tendo por base as indústrias criativas. Agrupa 69 cidades em diferentes áreas, da gastronomia ao artesanato, passando pela literatura.

Óbidos é a 12.ª classificada na lista das "Cidades da Literatura", ao lado de Edimburgo (Escócia), Melbourne (Austrália), Iowa City (EUA), Dublin (Eire) Reiquejavique (Islândia), Norwich (Inglaterra), Cracóvia (Polónia), Heidelberg (Alemanha), Dunedin (Nova Zelândia), Granada (Espanha) e Praga (República Checa). 
Veja a lista completa AQUI

Fonte: SIC Notícias/Renascença

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dia 14 de Dezembro: a entrega do Grande Prémio de Romance e Novela ao Mário Cláudio


A cerimónia de entrega do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2014 ao autor galardoado, Mário Cláudio, pelo seu livro Retrato de Rapaz terá lugar no próximo dia 14 de Dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, sala 2, pelas 18h30 e conta com a Presidência do Senhor Ministro da Cultura, Dr. João Soares, também nela estando presentes entidades oficiais, escritores e outras personalidades relevantes da nossa vida institucional e cultural.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Hoje - 'Boca a Boca: um solo para Gregório' no Instituto Camões


“Boca a Boca: um solo para Gregório” será o primeiro espetáculo sobre Gregório de Matos, considerado por muitos teóricos o primeiro escritor nascido no Brasil (1636 – 1696), a ser apresentado em Portugal. 

A estreia está marcada para o dia 10 de dezembro, às 18h, no Instituto Camões, em Lisboa. Ainda na capital portuguesa, a peça fica em cartaz no Teatro da Comuna, de 11 a 13 de dezembro, de onde retorna ao Brasil para iniciar a sua digressão nacional.

Saiba mais aqui:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Colóquio Internacional «A Companhia de Jesus nas missões da Cochinchina e do Tun Kim em terras do Vietname: séculos XVII e XVIII» De 14-12-2015 a 15-12-2015

Comemoram-se em 2015 os 500 anos de amizade entre os povos de Portugal e do Vietname.

Se os primeiros 100 anos foram de contactos marcados pelo ritmo das monções, ao sabor das vicissitudes das viagens e com objectivos comerciais, nos séculos seguintes assistiu-se a um maior estreitamento de relações. Graças à aprendizagem da língua falada pelos antepassados dos Vietnamitas, por parte de alguns Portugueses, foi possível estabelecer acordos diplomáticos. Os Jesuítas portugueses, em terras dos Nguyên desde 1615 e na corte dos Trinh sobretudo a partir de 1630, tiveram um papel fundamental nesse estreitamento de relações bilaterais.

Sob a égide do Padroado do Rei de Portugal no Oriente, e a pedido do Vice-rei da Índia, enviou a Companhia de Jesus os padres Diogo Carvalho e Francesco Buzomi do colégio de Macau, para fundarem a 1ª missão na Cochinchina, em 1615. Em Dezembro de 1616, o padre Francisco de Pina iria reunir-se ao grupo e foi o primeiro a aprender a língua da terra, a servir de intérprete e a iniciar um sistema de transcrição fonética que facilitaria a aprendizagem aos missionários recém-chegados, todos falantes de português.

A Companhia de Jesus iniciou portanto, há quatro séculos, a evangelização dos povos do Vietname. Curiosamente o último padre jesuíta a sair do território vietnamita – João de Loureiro - era português e não obedeceu à ordem do Marquês de Pombal para regressar, permanecendo na Cochinchina, mesmo após a extinção pelo Papa desta ordem religiosa.

Pretende-se homenagear também neste ano de comemorações os Jesuítas que nestas duas missões tiveram um papel preponderante.

Veja aqui o Programa:
Colóquio Internacional « A Companhia de Jesus nas missões da Cochinchina e do Tun Kim em terras do Vietname: séculos XVII e XVIII»


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Roteiro pessoano por Lisboa

O aluno Manuel Theotónio (12.º ano) desenvolveu um roteiro pessoano por Lisboa.
Aqui fica uma bela sugestão para o feriado de amanhã! :)


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Dia Eça de Queiroz no Centro Cultural de Belém - Entrada Livre



Programa

Pequeno Auditório 
15H00 - Abertura
António Lamas
Guilherme d’Oliveira Martins
15h15 - Eça e os outros (a biografia e a relação com os de 70)
Alfredo Campos Matos
Guilherme d’Oliveira Martins
15h45 - Eça, ele próprio (a obra: do jovem Eça ao último Eça)
Luiz Fagundes Duarte
Ana Luísa Vilela
Carlos Reis

16h30 – Intervalo

17h00 - Os outros e Eça (diálogos com outras artes)
Isabel Pires de Lima (artes plásticas)
Miguel Real (literatura)
João Botelho (cinema)

18h00 - Encerramento

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Déjà lu - livraria solidária em Cascais

Na Pousada de Cascais, uma iniciativa da livraria solidária "Dejá lu":


"Neste Natal, com a conivência da direção da Pousada de Cascais, tomámos de assalto a sala das malas do hotel e construímos uma livraria temporária, que funcionará durante o período das festas.

No espaço estarão à venda, a partir de amanhã, livros em estado novo, oferecidos por editoras e redações de jornais e revistas. Pode-se por isso dizer que é um espaço Déjà Lu, com livros jamais lu, a preços decentíssimos e com embrulhos de fazer inveja ao resto da  família.

O funcionamento da livraria estará assegurado pelos nossos incansáveis voluntários e, como sempre,100% das receitas reverterão para a Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21.

Até dia 27 de dezembro, às sextas, sábados e domingos, nos seguintes horários:

SEXTA: das 11h às 19h  SÁBADOS:  das 12h às 20h  DOMINGOS: das 12h às 18h

Sugestão de leitura



A Marta Correia (12B) enviou-nos esta sugestão de leitura. Uma forma diferente (e bem cativante) de refletir sobre a língua portuguesa e as suas áreas críticas. Muito obrigado, Marta! Boa leitura! :)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Apresentação de Fausto: Uma Existência Digital

02 de Dezembro pelas 19h00.

Apresentação de Fausto Digital, um projecto desenvolvido pelo Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pela Cátedra Fernando Pessoa da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade dos Andes, que tem como objectivo a inventariação de fragmentos que constituem o Fausto de Fernando Pessoa.

Os fragmentos transcritos serão disponibilizados online, permitindo visualizar simultaneamente o original e a transcrição, aparato genético, notas históricas e de contextualização que poderão gerar propostas de novas organizações textuais, preenchendo uma lacuna na investigação actual dos estudos pessoanos e facultando o conhecimento dos textos fora de Portugal, onde a obra dramática de Pessoa é praticamente desconhecida.

Com Jerónimo Pizarro, José Camões, Filipa Freitas e Nicolás Barbosa

Entrada Livre!

domingo, 29 de novembro de 2015

Visita de Alice Vieira ao Colégio Pedro Arrupe

Na manhã do dia 10 de novembro recebemos a visita da escritora Alice Vieira para uma conversa com o 6º ano, a propósito de "Rosa, Minha Irmã Rosa".


 A abrir a sessão, os alunos disseram, com grande dedicação, algumas passagens da obra, tendo, seguidamente, colocado algumas questões à autora, que as considerou muito pertinentes. No final, a nossa convidada foi presenteada com um trabalho realizado no âmbito das disciplinas de Português e de Educação Visual e Tecnológica.


Houve ainda tempo, graças à simpática disponibilidade da escritora, para uma sessão de autógrafos muito concorrida.
Por fim, Alice Vieira prolongou a sua visita numa conversa mais reservada, realizada na sala de conferências do colégio, com duas turmas que teriam aulas de Português de seguida.


Muito obrigado a todos os que organizaram e participaram nesta sessão!  

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

80 Anos da morte de Fernando Pessoa - Programas

Na próxima segunda, dia 30 de Novembro, assinalam-se 80 anos sobre a morte de Pessoa.


Dias do Desassossego

Sexta, dia 27 de Novembro, às 18h30, na CFP, Luís Caetano (Antena 2) conversa com Laborinho Lúcio e Gabriela Canavilhas, sobre literatura e experiências de leitura, sobre os "livros que fizeram estes leitores"; no mesmo dia, a partir das 23h30, no MusicBox, em A voz dos livros, Ana Deus e Nicolas Tricot apresentam o CD e livro Bruta/Doutor Tristeza e a dupla Rui Hermenegildo (DJ) e Ricardo Henriques (autor) confrontam música e palavra num serão que promete ser de festa e dança.

Sábado, dia 28, das 10h00 às 12h30, na Fundação José Saramago, a oficina de construção poética, Desassossego Sussurrado, é aberta a todos. Nos próximos dias, Miguel Horta, mediador de leitura, trabalhará com um grupo do Hospital Júlio de Matos, concretizando uma ideia de inclusão pela palavra e pela poesia. No sábado à tarde, ambos os grupos saem à rua e partilhando a poesia com a cidade. Também no sábado, às 14h00, mais um passeio literário, desta feita, seguindo os passos de O ano da morte de Ricardo Reis.

Domingo, dia 29, o ponto de encontro é o Largo de São Carlos. A partir das 17h00, A alma inquieta reúne no largo onde nasceu Pessoa, as leituras de Carla Bolito, Marcello Urgeghe, Miguel Loureiro e Paulo Pinto, numa viagem literária que convoca autores como Cesário Verde, Almeida Garrett, Jorge de Sena, Antonio Tabucchi, José Saramago e Fernando Pessoa.

Ao longo destes dias, continua também a intervenção de arte pública da GAU - Galeria de Arte Urbana (DMC/CML): na Rua do Alecrim com Mariana Dias Coutinho e no espaço da CFP com Leonor Brilha. Às duas o mesmo desafio: o desassossego dos livros e da leitura e os dois autores.

Colóquio sobre Gabriela Mistral e Fernando Pessoa

Colóquio sobre a figura de Gabriela Mistral que visa comemorar o septuagésimo aniversário da atribuição do Prémio Nobel de Literatura à grande poeta chilena.

O colóquio vai focar a relação da autora com Fernando Pessoa e traz de Chile três escritores/as chilenos/as de relevo da atualidade:  Arturo Fontaine, Bernardita Domange e Pedro Pablo Zegers que participarão no colóquio e na inauguração.

- Bernardita Domange  “La escritura de Tala en Portugal”
- Arturo Fontaine  “Presencia de las cosas.  De Mistral a Pessoa”
- Pedro Pablo Zegers  “Gabriela Mistral y Portugal"

Data: 30/11/2015 (18:30 h)
Lugar:
Instituto Cervantes - Auditório/Auditorio
Rua de Sta. Marta, 43 - R/C
1169-119 Lisboa

Fonte: Instituto Cervantes 

Pessoa Revisited - 1935 | 80 anos depois

A Associação Portuguesa de Escritores leva a cabo uma sessão destinada ao reencontro com a obra de Fernando Pessoa, por ocasião do 80.º aniversário da sua morte.

Esta iniciativa, aberta ao público, terá a participação de Fernando J. B. Martinho, Rita Patrício e António Durães (leituras), sendo levada a cabo no próximo dia 30 de Novembro, pelas 18h00, na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada).

Fonte: Associação Portuguesa de Escritores

Conferência-recital Fernando Pessoa e o Sonho do Indizível

No Auditório do Templo da Poesia do Parque dos Poetas, 30 de Novembro de 2015 pelas 19h30.

Comunicações:
. Fernando Pessoa e o Cânone Português - Annabela Rita (Professora da Faculdade de Letras da UL e Presidente do Instituto Fernando Pessoa)

. Fernando Pessoa e o Quinto Império - Paulo Alexandre Loução (Investigador do Instituto Internacional Hermes. Autor da obra «Portugal - Terra de Mistérios»)

. Recital de poesias de Fernando Pessoa da «Mensagem» e doutros mistérios por membros da Nova Acrópole e jovens voluntários do transforma(TE)

Actividade realizada em parceria com a Câmara Municipal de Oeiras e o Instituto Fernando Pessoa. Entrada livre!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Festa dos Livros 2015 - Edições a preços especiais

De 25 nov a 23 dez 2014, das 10:00 às 20:00 no Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Festa dos Livros Gulbenkian está de volta com várias publicações da Fundação a preços especiais e com muitas propostas sugestivas de presentes para este Natal.

Entre as peças já existentes e as muitas novidades, poderá encontrar objetos associados à coleção do Museu Gulbenkian e ao Centro de Arte Moderna, bem como às exposições temporárias que vão ser inauguradas, respetivamente, Wentworth-Fitzwilliam. Uma Coleção Inglesa e O Círculo Delaunay.

Tal como em anteriores edições, haverá um livro do dia, vendido a um preço ainda mais convidativo.

Saiba mais em:

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Exposição: D. Manuel II e os livros de Camões na Fundação Gulbenkian


Exposição: D. Manuel II e os livros de Camões na Fundação Calouste Gulbenkian de 13 de Novembro 2015 a 15 de Fevereiro 2016, das 10:00 às 18:00, na Galeria de Exposições do Edifício Sede, piso 01.

Livros de Camões de D. Manuel II, que há décadas não saíam do Paço Ducal de Vila Viçosa.

Uma colaboração Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Casa de Bragança

Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian 

Pessoa em Llansol (1976-2006)

Hoje, dia 24 de Novembro, às 19h00, o lançamento do novo Livro de Horas de Maria Gabriela Llansol: Azul Imperfeito - Pessoa em Llansol (1976-2006).

Azul Imperfeito recolhe toda a escrita inédita de Llansol em torno de Fernando Pessoa (Aossê) e figuras envolventes, ao longo de trinta anos.

A apresentação conta com Maria Etelvina Santos (Espaço Llansol) e Vasco David (Assírio & Alvim), leituras de Diogo Dória e Raquel Mendes e interpretação de peças de J. S. Bach pelo violoncelista Nelson Ferreira (em colaboração com o compositor João Madureira).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

«Os livros não têm idade» é um encontro em Lisboa sobre o livro para a infância

O mercado do livro ilustrado para crianças está diferente, com mais qualidade e diversidade, afirmou à Lusa o investigador Pedro Moura, na véspera de abertura, em Lisboa, da iniciativa «Os livros não têm idade - Um passeio ilustrado pela infância».

De sexta-feira a domingo, no Espaço Rua das Gaivotas 6, será possível ver e ler alguma dessa literatura e ilustração para a infância e ouvir alguns dos protagonistas - editores, ilustradores, escritores - dessa mudança que o sector tem registado nos últimos anos.

"Os livros não têm idade – um passeio ilustrado pela infância" foi o nome escolhido para a quinta edição dos encontros "O que um livro pode", com uma exposição de ilustradores portugueses, uma feira do livro, ateliers para crianças, debates e apresentações livreiras.

A exposição, "Rodapé", contará com trabalhos de 15 ilustradores portugueses e tentará "mostrar a maior diversidade possível de gerações, estilos e tipos de livros, do 'picture book' à literatura ilustrada, do livro brinquedo ao livro para adolescente", contou Pedro Moura, responsável pela escolha.

Ana Biscaia, João Fazenda, Catarina Sobral, André Letria, Susa Monteiro e Madalena Matoso são alguns dos ilustradores seleccionados para "Rodapé".

Haverá ainda quatro mesas de ateliers para as crianças manipularem materiais para a criação de ilustrações, uma feira do livro com a presença de mais de uma dezena de editoras, curtas apresentações de recentes edições portuguesas, o lançamento de um livro de Gonçalo M. Tavares e um debate sobre processos de trabalho editorial.

Este "passeio ilustrado pela infância" é um "momento para pensar a produção de livros para crianças em Portugal, para pensar o objecto livro", referiu à Lusa Filipa Valadares, da organização.

"Os livros não têm idade -- um passeio ilustrado pela infância" é organizado pela Oficina do Cego, GHOST Editions, TIPO.PT e STET - Livros e fotografias, e acontecerá no Espaço Rua das Gaivotas 6, uma antiga escola recentemente reconvertida num espaço cultural, pelo Teatro Praga.


Carta manuscrita assinada por Eça de Queiroz vai a leilão em Lisboa

Uma carta manuscrita e assinada pelo escritor Eça de Queiroz (1845-1900) vai ser apresentada em Lisboa, num leilão 'online', entre sábado e 26 de Novembro, organizado pelo Palácio do Correio Velho.

A carta e um manuscrito original, de um fragmento de uma primeira fase do livro "Primo Basílio", ambos com base de licitação de 400 euros, fazem parte os 600 lotes do leilão da biblioteca do médico e cientista Lopo Cancella de Abreu, segundo informação da leiloeira à Lusa.

A biblioteca, que agora vai a leilão, tem como principais núcleos temáticos livros sobre Direito e Legislação dos séculos XVI ao XIX, contendo as clássicas e principais obras dos grandes legisladores portugueses dos séculos XVII e XVIII.

Também reúne obras da literatura portuguesa, sobretudo com livros de Eça de Queiroz e algumas raras peças de memorabilia sobre o autor de "Os Maias", além de uma colecção de livros de arte portuguesa e estrangeira.

Médico e cientista português nascido na Guarda, em 1913, e falecido na Parede, em 1990, Cancella de Abreu foi doutorado em Medicina pela Universidade de Lisboa, tendo-se depois especializado em pneumotisiologia em Roma.

Considerado internacionalmente como um grande especialista em tuberculose, fundou a Clínica Hélio - Marítima, na Parede, foi deputado à Assembleia Nacional e Ministro da Saúde e Assistência no primeiro governo de Marcello Caetano, de 1968 a 1970.

Em 1970, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e foi-lhe conferido o grau de comendador em 1984.

A exposição dos livros vai estar patente ao público no Palácio do Correio Velho, em Lisboa, na sexta-feira, das 10:00 às 13:30, e das 14:30 às 19:00, repetindo-se nos dias 23, 24, 25 e 26, no mesmo horário, para o público manusear e consultar os livros desta biblioteca, refere a Lusa.

Fonte: Lusa

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Festival Literário de Fátima abre hoje e homenageia vida e obra de Eduardo Lourenço

A primeira edição do Festival Literário de Fátima «Tabula Rasa» começa hoje, com um conjunto de iniciativas de reflexão e promoção da leitura, com destaque para a homenagem ao ensaísta Eduardo Lourenço, a quem entrega o Prémio Vida e Obra.


Organizado pela Junta de Freguesia de Fátima, «Tabula Rasa» decorre entre 18 e 22 de novembro e é a primeira grande atividade integrada no programa comemorativo da sociedade civil, para assinalar o centenário dos acontecimentos da Cova da Iria, em 2017.

Nesta edição de estreia, sob o tema «A Literatura e a Filosofia», o festival reúne em Fátima alguns dos principais escritores e pensadores da atualidade do mundo lusófono, nas áreas da cultura, da literatura e da filosofia.

Veja aqui o programa:



Fonte: Agência Lusa

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dias do Desassossego: Pessoa e Saramago nas ruas de Lisboa (16-30 de Novembro)

A Fundação José Saramago e a Casa Fernando Pessoa escolheram duas semanas para celebrar a voz dos livros em diversos lugares da cidade e em boa companhia. 


De 16 a 30 de Novembro, são os livros que estão no centro da atenção: lançam perguntas, rebatem ideias, provocam, inquietam. As duas casas de autor, de Lisboa, apresentam para a 3.ª edição dos Dias do Desassossego um programa que cruza música, cinema, mesas-redondas, acções de animação e promoção da leitura, poesia dita, passeios na cidade –guiado sempre pela literatura.

As duas casas têm, desde há um ano, trabalhado conjuntamente na promoção da obra de Fernando Pessoa e de José Saramago, e no sentido de estimular o gosto pelos livros e pela leitura.

Saiba mais em:

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Um tanque de guerra para espalhar conhecimento

Artista cria tanque de guerra que combate a ignorância ao distribuir livros gratuitos.

Raul Lemesoff é um excêntrico artista de Buenos Aires, Argentina. A sua mais recente criação consiste numa espécie de tanque de guerra que entrega livros gratuitos aos transeuntes das ruas da capital argentina.

Baptizado de “Arma de Instrução Massiva”, o objectivo da criação artística sobre rodas é espalhar o conhecimento e combater a ignorância. 

O tanque foi criado a partir de um Ford Falcon de 1979 que foi convertido num bizarro veículo semelhante aos tanques blindados. O carro está equipado com uma peça de artilharia giratória – que não funciona – e tem espaço para armazenar cerca de 900 livros, espalhados pelo interior e pelo exterior do veículo.


Quando distribui os livros pelos cidadãos de Buenos Aires a única coisa que Lemesoff pede em troca é que se comprometam a lê-los, indica o Bored Panda.

Fonte: Green Savers

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Livro inédito de Agustina Bessa-Luís reúne crónicas proferidas na rádio

Um livro inédito de Agustina Bessa-Luís, que reúne crónicas radiofónicas transmitidas entre 1978 e 1979, no programa "Crónica da manhã", na RDP, é publicado em dezembro, foi divulgado nesta segunda-feira.

"Em dezembro chega às livrarias um inédito de Agustina Bessa-Luís, 'Crónica da Manhã'", afirma o comunicado da editora Babel, que chancela a obra.

Segundo a mesma fonte, o livro reúne 23 crónicas proferidas por Agustina Bessa-Luís no programa da RDP "Crónica da nanhã", que era emitido diariamente, havendo ao domingo um compacto intitulado "Sete Crónicas", com edição de Mário Figueiredo.

As crónicas de Agustina Bessa-Luís foram emitidas de 06 de outubro de 1978 a 23 de fevereiro de 1979, eram gravadas na RDP Norte, e transmitidas à sexta-feira.
Nos últimos anos têm vindo a ser publicados vários inéditos da autora d'"A Sibila", nomeadamente cinco manuscritos da década de 1960 que integram o volume "Elogio inacabado", publicado em agosto do ano passado, pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O volume inclui os títulos "Homens e mulheres", "As grandes mudanças", "Coração-de-Água", "O caçador Nemrod" e "Os meninos flutuantes". Trata-se de "esboços de romances que Agustina Bessa-Luís escreveu durante um interregno editorial que só terminou em 1970, com a publicação de `As Categorias`" explicou na ocasião a Fundação.

O primeiro livro de Agustina Bessa-Luís, "Mundo Fechado", foi publicado em 1948. Desde então a escritora publicou ficção, ensaios, teatro, crónicas, memórias, biografias e livros para crianças. Várias obras suas foram adaptadas ao cinema por realizadores como Manoel de Oliveira ("Fanny Owen", "Vale Abraão") e João Botelho ("A corte do norte").

A escritora foi distinguida com os Prémios Camões e Vergílio Ferreira, ambos em 2004, e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema, em 2005.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Guerra e Paz com edição especial de «O Principezinho»

A Guerra e Paz e o Clube do Livro SIC editam em novembo um dos clássicos da literatura, «O Principezinho», de Antoine de Saint-Exupéry. 


Esta é a única edição portuguesa com capa preta, no formato de 15 cm x 20 cm, com os cantos arredondados. O livro recupera todos os desenhos de Antoine de Saint-Exupéry, que vão impressos em papel Coral Book de 90 gramas.

«À primeira vista, é um livro muito simples. Um principezinho fala com um aviador em apuros e cativa-o. Mas que mensagem nos quererá transmitir esse viajante que, vindo do asteróide B 612, é tão semelhante a qualquer um de nós?

O principezinho é uma criança, um menino apenas, e conta histórias. Fala com rosas, fala com reis, fala com serpentes. São alegorias talvez, impregnadas da tristeza serena de quem anda à procura. Um principezinho e um aviador andam, no deserto, à procura. A busca deles é o espelho da nossa procura diária, encantada ou desencantada, de um sentido para a vida. Dedicada à criança que todos fomos.»

Fonte: Diário Digital

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Gonçalo M. Tavares com livro infantil

«O Dicionário do Menino Andersen», de Gonçalo M. Tavares será apresentado no dia 20 de Novembro, às 21h00, no espaço Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, iniciativa inserida nos encontros «Os Livros não Têm Idade - Um Passeio Ilustrado pela Infância».


«O menino Andersen era um grande inventor e não andava nada satisfeito com as definições de palavras que lia no dicionário. Por isso decidiu começar a escrever um dicionário novo, um dicionário que entusiasmasse os seus amigos».

Gonçalo M. Tavares encontrou-se com Andersen ainda menino para criar um dicionário inesperado que propõe um olhar novo sobre as coisas (e as palavras) que existem à nossa volta. Ao texto de Gonçalo M Tavares juntam-se as ilustrações de Madalena Matoso, num livro que vai entusiasmar leitores de todas as idades.

Saiba mais em: 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

VIII Conferência Internacional do Plano Nacional de Leitura - Entrada Livre

A VIII Conferência Internacional do PNL realiza-se nos dias 5 e 6 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e centra-se na temática «O valor da leitura – Leitura dos valores». 


Esta conferência conta, mais uma vez, com a participação de vários especialistas nacionais e estrangeiros, sendo um evento aberto ao público em geral.

A escritora Hélia Correia, Prémio Camões 2015, a editora Bárbara Bulhosa e Isabel Alçada, coordenadora dos Voluntários de Leitura, vão participar também nesta conferência. Nos vários encontros da conferência, haverá espaço para discutir, por exemplo, o papel das bibliotecas na transmissão de valores e a leitura como factor de inclusão e motor de cidadania.

Veja a programação da conferência aqui:

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Quase mil páginas de contos de Hans Christian Andersen reunidas em livro

O livro «Contos», com quase mil páginas de histórias escritas pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen, destinadas a todos os públicos, é publicado na próxima semana, em Portugal, pela Temas e Debates.


O livro reúne 156 contos de fadas para crianças e histórias para jovens e adultos, «dos mais populares aos menos conhecidos, dos mais alegres aos mais sombrios», descreve a editora. Muitos estão publicados em Portugal em antologias, adaptações por outros autores e em álbuns ilustrados.

Num só volume, com 995 páginas, «Contos» apresenta histórias que fazem já parte do imaginário dos leitores, que sobreviveram à passagem do tempo, desde que foram publicados, em meados do século XIX.

Fonte: Lusa

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Colóquio «Ortografia e Bom Senso» no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa

Nos próximos dias 9 e 10 de Novembro decorrerá no Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa o Colóquio Ortografia e Bom Senso. 

Este colóquio é promovido pela Academia das Ciências de Lisboa, através do seu Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa, e é dedicado aos problemas decorrentes do “Acordo Ortográfico de 1990” nos países de língua oficial portuguesa.


Com esta iniciativa pretende-se envolver as comunidades científicas lusófonas e todos os interessados numa questão de transcendente importância para o futuro da língua portuguesa, no respeito e valorização das tradições nacionais, sem prejuízo de eventuais aproximações aconselhadas pelo uso comum do mesmo idioma em circunstâncias idênticas.

Os interessados em participar no Colóquio devem enviar um email para illlp@acad-ciencias.pt 

Veja o programa em:

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Bibliotecando


A proposta de leitura que as Bibliotecas lançam neste mês de Novembro é:

Um, ninguém e cem mil de Luigi Pirandello

“A ideia de que os outros viam em mim alguém que não era eu tal como eu me conhecia, alguém que só podiam conhecer olhando-me de fora com olhos que não eram os meus e que me atribuíam um aspecto que estava destinado a ser-me sempre estranho, embora existisse em mim, embora fosse o meu aspecto para eles (um «meu» que, portanto, não existia para mim!) – uma vida na qual embora sendo a minha para eles, eu não podia penetrar – essa ideia não me deixou mais ter sossego.”


Atividade "Primeira Linha" dedicada ao 8º ano

Na Biblioteca do Colégio Pedro Arrupe, em blocos de 60 minutos, decorreu de 26 a 30 de outubro mais uma atividade "Primeira Linha" dedicada ao 8º ano.

A criatividade dos alunos esteve ao rubro! Parabéns!





quinta-feira, 29 de outubro de 2015

E se Fernando Pessoa tivesse facebook?




Agora, já tem. Os nossos alunos de 12.º ano já o criaram, com direito a uma página para cada heterónimo. Haverá melhor metáfora para a heteronímia pessoana do que a "realidade virtual"?

Para visitar, clicar no endereço:



















https://www.facebook.com/profile.php?id=100010428496961
















https://www.facebook.com/heteronimoalbertocaeiro

https://www.facebook.com/Heter%C3%B3nimo-%C3%81lvaro-de-Campos-500757266765241/


















https://www.facebook.com/Heter%C3%B3nimo-Ricardo-Reis-1030509900322124

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bibliotecas Humanas


“Cada velho que morre é uma biblioteca que arde”.
 Antigo provérbio africano

“Não julgues um livro pela capa”. A biblioteca humana permite a quem a consulta ler livros interativos pelo período de meia hora, sendo que as palavras vêm diretamente de pessoas, que vêm contar a sua história. É um projeto que permite aprender de pessoas como se fossem livros abertos. 

Nesta biblioteca, corpos vivos funcionam como livros. Eles respiram perante o leitor, falam, comovem-se, riem e viajam no tempo. O mesmo se passa com o leitor que, enquanto lê o livro, pode apaixonar-se, irritar-se, aborrecer-se, divertir-se, descobrir novos mundos e conhecer uma realidade até então desconhecida. É garantido que um leitor nunca sai o mesmo depois de ler um livro. Numa biblioteca humana, não é diferente.

Para celebrar o Dia das Bibliotecas Escolares, em vez de livros, o mote foi o de lermos pessoas.
Quatro professores. Quatro capítulos das suas histórias. Quatro partilhas.
Em cada uma das salas de estudo da Biblioteca estava um livro humano pronto para ser lido.
Junto a cada livro, 15 pessoas com vontade de o ler.

A iniciativa superou as expectativas, quer pela qualidade literária dos livros quer pela adesão dos leitores.

Ficou o desejo de voltarmos a parar para ler livros humanos.




segunda-feira, 26 de outubro de 2015

República das Letras 2015 | 2016

Pelo quinto ano consecutivo, decorrerá no Colégio, ao longo do ano, o projeto “República das Letras”, uma atividade dedicada aos alunos do Secundário.

Este programa, dinamizado por Miguel Monjardino, especialista em Estudos Políticos e de Geopolítica e Geoestratégia e Professor da Universidade Católica, surge na sequência de um seminário do professor Anthony O’Hear, diretor do Royal Institute of Philosophy em Londres, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, sobre Agamémnon, uma peça de Ésquilo.

República das Letras é, por isso, um programa único no país que parte da análise, através de seminários, dos grandes clássicos da literatura grega, para intervir ativamente e compreender os temas essenciais da civilização europeia. As palavras de Miguel Monjardino, num artigo do Expresso de 21 de janeiro de 2012, ilustram bem a importância decisiva e diferenciadora que um projeto deste género pode ter na construção do pensamento e na formação científica e humana dos nossos alunos: “(…) os gregos de há dois mil e quinhentos anos continuam a ser essenciais. Essenciais porque inventaram praticamente tudo o que é importante ao nível da política, história, literatura, ciência e desporto. Essenciais também por terem falado e escrito sobre as fragilidades, a audácia e a inteligência que sempre caracterizaram as mulheres e os homens ao longo dos tempos. Essenciais, finalmente, por nos obrigarem a refletir e a pensar pela nossa própria cabeça. Numa sociedade que quer ser uma democracia liberal, isto é uma coisa absolutamente essencial”.

O caráter transversal e interdisciplinar da atividade (Literatura, Português, Filosofia, História, Geografia, Religião...) confirma a sua importância pedagógica e reforça a sua relação com o Projeto Educativo do Colégio, ao contribuir para «uma formação plena e mais profunda da pessoa humana, num processo educativo que procura a excelência». Além disso, visa enriquecer os alunos na sua dimensão pessoal, académica e profissional, para que sejam capazes de, como consta no nosso ideário:

·         Olhar o mundo, identificar desafios e deixar-se interpelar pelas oportunidades;
·         Responder de forma positiva aos desafios atuais, sendo capaz de ler a realidade com espírito crítico e criativo;
·         Investir de forma ativa no seu crescimento integrado (de todas as dimensões da pessoa humana) e na construção de uma identidade psicossocial com referências sólidas (valores);
·         Descobrir, respeitar e defender o valor e a dignidade da pessoa humana;
·         Interessar-se e ser capaz de agir sobre a realidade e avaliar consequências da sua ação;
·         Adequar e atualizar competências e conhecimentos – autonomia para uma aprendizagem ao longo da vida;
·         Cooperar e envolver-se na construção de um futuro “mais”, isto é, “melhor”, para todos.
Os primeiros seminários acontecerão já durante a próxima semana.

Deixamos as capas dos livros que analisaremos ao longo das sessões:
10ºano


11ºano



12ºano



Testemunhos dos alunos sobre a  República das Letras| edições anteriores


  
   Tinha elevadas expectativas em relação ao seminário e, de facto, elas não foram defraudadas; não poderia ter sido melhor...

   A obra analisada (Antígona, de Sófocles) conseguiu conquistar-me verdadeiramente, não só pelo facto de abordar temáticas políticas, mas também, e sobretudo, por explorar grandes dilemas morais do ser humano: leis terrenas e leis divinas; lealdade para com a cidade e para com a família; o ódio (de Creonte) e o amor (de Antígona)... Além disso, a belíssima história de amor entre Antígona e Hémon  deixou-me completamente arrebatada... Trata-se de uma obra intemporal, que ecoa nos dias de hoje, ensinando-nos a importância da reflexão
.
   Por fim, adorei a maneira de ser do Professor Monjardino, as histórias da sua vida, a união e cumplicidade criadas naquele espaço tão agradável... Ensinou-nos a ver o mundo com outros olhos... Foi profundamente emocionante o momento em que nos exortou a não termos medo de errar ou de perder, já que essa é a única forma de ganhar ou triunfar; devemos abraçar o sucesso, lutar afincadamente pelo que queremos; tudo é possível, basta querermos…

Tatiana Ferreira



   Gostei sobretudo das histórias que o Professor Miguel Monjardino contava, de modo a evidenciar a mensagem subjacente a certa passagem da obra, estabelecendo pontes com a nossa própria vida. Demonstrou um amplo conhecimento sobre a sociedade em que vivemos e partilhou várias experiências, apelando à nossa capacidade de discernimento e à necessidade de um olhar diferente sobre o mundo.

   Nunca pensei analisar uma tragédia grega deste modo. (...) Foi impressionante a forma como o Professor Monjardino abordou as questões políticas patentes na obra, tão atuais.

   Este seminário alargou-me os horizontes. Algumas ideias marcaram-me profundamente e ser-me-ão muito úteis, como o lema: "Falem sempre como se tivesse razão, mas oiçam como se a não tivessem".

Bárbara Rosa






«O amor foi um dos temas que mais me cativou ao longo da tragédia analisada. A paixão entre Antígona e Hémon é perfeita, exaltando um amor devoto e fiel. O final trágico, ainda que belo, foi uma vitória para os amantes, que permaneceram juntos para sempre. Também o dilema de Creonte, cheio de decisões por tomar, me fascinou pela sua fragilidade, já que deixa a sociedade ordenar-lhe o que pensar e como agir, esquecendo, por vezes, que é ele o governante.
Em suma, o seminário foi extremamente importante para o meu crescimento pessoal e humano, no sentido em que, para além de se ter revelado uma pessoa acessível, simpática, culta e apaixonada, o Professor Miguel Monjardino foi uma inspiração, pela força que depositou no seu discurso, mostrando-nos que somos humanos capazes de errar e que não devemos temê-lo, pois são as muralhas que ultrapassamos que nos tornam melhores.»
João Romeiro


   Iniciámos a leitura. 

   A história, como numa tela, foi-se desenhando na minha cabeça, enquanto me ouvia e ouvia os meus colegas a ler. Criei uma forte ligação emocional com as vivências das personagens. Além disso, os conhecimentos do professor Miguel Monjardino trouxeram luz ao nosso estudo e fomos capazes de aprofundar e compreender a obra de um modo surpreendente; ninguém seria capaz de o fazer se a tivesse lido apenas por si...

   Terminámos refletindo sobre algumas questões fulcrais para a compreensão de Antígona e penso que foi nesse preciso momento que todos demos o nosso contributo; foi nesse preciso momento que todos perdemos o medo de comunicar e expressámos as nossas opiniões, “falando como se tivéssemos razão e ouvindo como se não a tivéssemos”. Foi nesse preciso momento que senti que nos deparávamos com um momento de partilha de ideias, em que a inteligência de uns e de outros se elevava ao mesmo nível e não havia distinção entre o aluno de Ciências e o de Humanidades – fundíamo-nos num só grupo e éramos solidários com as ideias dos outros, sem rivalidades.

   Este último capítulo do seminário deixou-me na expectativa e confesso que a única desilusão sentida foi quando tive a certeza de que tinha terminado.

   Admito que fiquei surpreendida, tanto com a obra, como com o próprio método de análise. Foi uma experiência única que espero repetir.
Maria Rebelo




Ficam algumas imagens de anos anteriores: