terça-feira, 19 de abril de 2016

Do Texto-Sólido ao Texto-Líquido no Teatro Português

19 de Abril, 18h, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sala 2.13



Resumo
Ao longo do século XX, o texto teatral mudou de natureza. De texto-sólido, coeso, dotado de uma unidade aristotélica (tempo, espaço, acção, intriga...) tornou-se, nos últimos 40 anos do século, reflectindo a evolução da sociedade consumista, um texto-líquido, fragmentário, caleidoscópico, episódico, ou seja, adaptando a terminologia de Z. Bauman, tornou-se um texto-líquido. De Júlio Dantas a Jorge Silva Melo, passou-se de um texto de teatro para um texto para teatro.

Convidado: Miguel Real

Sobre o convidado:
Miguel Real publicou os romances Memórias de Branca Dias (2003), A Voz da Terra (2005), O Último Negreiro (2006), O Último Minuto na Vida de S. (2007), O Sal da Terra (2008), A Ministra (2009), As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010), A Guerra dos Mascates (2011), O Feitiço da Índia (2012), A Cidade do Fim (2013) e O Último Europeu (2015). Em conjunto com Manuel da Silva Ramos, publicou em 2016 a sátira surrealizante O Deputado da Nação.

Em conjunto com Filomena Oliveira, recebeu o Grande Prémio de Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro Aberto pela peça Uma Família Portuguesa, encenada por Cristina Carvalhal.

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